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  1. Audio tour Summary
  2. Audio tour Summary

    O topónimo Fundão deriva de uma raiz latina fundanus, de onde surgem também outros substantivos por via erudita como latifúndio e fundiário, relacionando a fundação desta localidade à actividade agrícola. De facto, a actividade agrícola foi, e continua a ser nos nossos dias, uma das principais vertentes económicas do concelho.

    Situado no sopé da Serra da Gardunha a cerca de 500 metros de altitude, o local goza de uma localização favorável à sedentarização, atestada desde a Pré-história.

    O Fundão é referido pela primeira vez em documentos de 1307 até 1320, reportando 32 fogos habitacionais. Estes situavam-se na periferia Este da localidade onde é actualmente a Rua das Quintãs. 

    O grande “salto demográfico” e económico do Fundão dá-se durante o final do século XV e início do século XVI, grandemente influenciado pelo fluxo migratório das comunidades judaicas Sefarditas que atravessaram a fronteira do reino, fugindo à perseguição da Inquisição Espanhola decretada pelos reis católicos Fernando e Isabel.

    Uma nova fase de desenvolvimento acontece em 1747 com a elevação do Fundão a sede de concelho por édito de D. João V. 

    Com a viragem do século, os velhos hábitos dão lugar ao Modernismo e as grandes indústrias são alicerçadas por todo o país. O ferro fundido, o aço e a electricidade são as palavras de ordem e progresso e servem de motor para o crescimento económico na região. Exemplos como a Empresa de Moagem do Fundão, bem como uma multiplicidade de unidades fabris de Lanifícios na região que se modernizaram, dão-nos conta das grandes alterações nos modos de vida assentes numa ruralidade enraizada. A população do concelho quase duplica na primeira metade do século, atingindo o auge demográfico na década de 60, quando o Concelho do Fundão apresentava um recenseamento de quase 48.000 habitantes. É durante as décadas do Regime Salazarista que se dão as grandes obras de beneficiação na região, a construção de escolas primárias e grandes edifícios e a abertura das grandes avenidas e principais vias rodoviárias. Uma das grandes causas deste aumento demográfico dá-se com a exploração mineira do Volfrâmio da Panasqueira. As décadas que se seguem ao Pós-guerra apresentam uma quebra acentuada do crescimento, agravado pela emigração, a fuga às guerras coloniais entre outros factores. A década de 80 apresenta em termos demográficos 32.000 habitantes, valor inferior ao registado em 1900.

    O Fundão é elevado a Cidade em 1988.

     

     

  3. 1 Casa dos Maias/Posto de Turismo do Fundão
  4. 2 Chafariz dos Golfinhos
  5. 3 Rua da Cale
  6. 4 Museu Arqueológico Municipal José Alves Monteiro
  7. 5 Solar Vaz de Carvalho
  8. 6 Chafariz das 8 Bicas
  9. 7 Capela de São Francisco
  10. 8 Parque e Escola das Tílias
  11. 9 Capela do Calvário
  12. 10 Capela do Espírito Santo
  13. 11 Igreja Matriz
  14. 12 Casa do Conde Vila Real
  1. Audio tour Summary

    O topónimo Fundão deriva de uma raiz latina fundanus, de onde surgem também outros substantivos por via erudita como latifúndio e fundiário, relacionando a fundação desta localidade à actividade agrícola. De facto, a actividade agrícola foi, e continua a ser nos nossos dias, uma das principais vertentes económicas do concelho.

    Situado no sopé da Serra da Gardunha a cerca de 500 metros de altitude, o local goza de uma localização favorável à sedentarização, atestada desde a Pré-história.

    O Fundão é referido pela primeira vez em documentos de 1307 até 1320, reportando 32 fogos habitacionais. Estes situavam-se na periferia Este da localidade onde é actualmente a Rua das Quintãs. 

    O grande “salto demográfico” e económico do Fundão dá-se durante o final do século XV e início do século XVI, grandemente influenciado pelo fluxo migratório das comunidades judaicas Sefarditas que atravessaram a fronteira do reino, fugindo à perseguição da Inquisição Espanhola decretada pelos reis católicos Fernando e Isabel.

    Uma nova fase de desenvolvimento acontece em 1747 com a elevação do Fundão a sede de concelho por édito de D. João V. 

    Com a viragem do século, os velhos hábitos dão lugar ao Modernismo e as grandes indústrias são alicerçadas por todo o país. O ferro fundido, o aço e a electricidade são as palavras de ordem e progresso e servem de motor para o crescimento económico na região. Exemplos como a Empresa de Moagem do Fundão, bem como uma multiplicidade de unidades fabris de Lanifícios na região que se modernizaram, dão-nos conta das grandes alterações nos modos de vida assentes numa ruralidade enraizada. A população do concelho quase duplica na primeira metade do século, atingindo o auge demográfico na década de 60, quando o Concelho do Fundão apresentava um recenseamento de quase 48.000 habitantes. É durante as décadas do Regime Salazarista que se dão as grandes obras de beneficiação na região, a construção de escolas primárias e grandes edifícios e a abertura das grandes avenidas e principais vias rodoviárias. Uma das grandes causas deste aumento demográfico dá-se com a exploração mineira do Volfrâmio da Panasqueira. As décadas que se seguem ao Pós-guerra apresentam uma quebra acentuada do crescimento, agravado pela emigração, a fuga às guerras coloniais entre outros factores. A década de 80 apresenta em termos demográficos 32.000 habitantes, valor inferior ao registado em 1900.

    O Fundão é elevado a Cidade em 1988.

     

     

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